
Nilda Dantas Pires ingressou na Academia Acreana de Letras em 29 de abril de 2020, para ocupar a Cadeira 26, que tem como patrono Humberto de Campos, membro fundador Vergniaud Melo, e antecessor Naylor George.
Nasceu no dia 20 de maio de 1950, em Rio Branco (AC). É filha de Raimunda Dantas Pires (que tem descendência dos Apurinãs do Baixo Amazonas) e de Emídio de Brito Pires (descendente de nordestinos que trabalhou no seringal Livramento).
Foi casada com Estevão Bimbi, com quem teve dois filhos: Lídia Elizabeth Dantas Bimbi e Michel Ângelo Dantas Bimbi. Tem uma neta: Yngra Michely Clementino Bimbi.
Em fins dos anos 1960 e início de 1970, Nilda realizou seus estudos do ensino fundamental e médio nas escolas Presidente Dutra e Colégio Acreano, em Rio Branco. É poetiza, escritora, frasista, jornalista.
É graduada em Língua Portuguesa pela Unopar (2010). Fez cursos de Espanhol na FISK (2004) e no Centro Estadual de Línguas (2012 a 2014). Fez Curso de Iniciação à Língua Hatxa Cuim, pela Organización Nacional de los Pueblos Indígenas de la Amazonía Colombiana (OPIAC), em 2008. Fez o curso de extensão de Formação de
Gestores Culturais, pela Ufac (2015).
Tem cursos de fotografia, de turismo e outros, incluindo várias oficinas. É atriz de teatro, cinema e narradora do Cine Biriba. É apresentadora e intérprete de vários shows e festivais. É criadora, produtora e diretora do Grupo de Espetáculo e Dança Cuíra.
Teve participação em duas Bienais no Acre, como expositora e moderadora, concorrente em vários concursos culturais. Participou de três exposições coletivas de fotografia, e de uma na modalidade individual.
Publicou três livros de poemas: Quase nua (2000), Devora-me (2008) e Saturitas (2015). Publicou poemas e causos nas duas edições da Nova Literatura Acreana e em várias antologias regionais e nacionais. Encenou sete espetáculos teatrais nos anos de 1979 a 2016. Foi intérprete musical do projeto Boca de Mulher por mais de quinze edições (1993 a 2012).
É membro fundadora da Academia dos Jornalistas e Letras (2010); da Academia dos Poetas Acreanos (2015); da Casa de Portugal e Lusofonia do Acre (2013). Foi conselheira do Concultura, desde sua fundação em 2006, até 2015. Foi filiada à Sociedade Literária Acreana (SLA, 2016 a 2018).