Conheça a Academia Acreana de Letras

Natureza, fins, sede, objetivos e finalidades da AAL:

A Academia Acreana de Letras (AAL) é uma Organização da Sociedade Civil (OSC), de fins culturais e educacionais, com caráter e personalidade jurídica própria, com sede provisória no Museu dos Povos Acreanos, Sala 03, na Avenida Epaminondas Jácome, nº 2700, Centro, CEP: 69901-010, em Rio Branco, Acre.

A AAL tem como objetivo fundamental: cultivar a língua portuguesa, as produções literárias e de outras linguagens de expressão portuguesa e cultuar a memória de escritores e poetas, cineastas e músicos, muito especialmente dos acreanos.

Suas finalidades fundamentais são: a) Difundir a cultura da língua portuguesa e da literatura brasileira, em especial acreana; b) Realizar pesquisas sobre atividades desenvolvidas por escritores e poetas brasileiros, especialmente os acreanos, e promover sua divulgação; c) Promover conferências, palestras, seminários, simpósios, exposições, concursos literários e o que mais possível for para divulgar a literatura brasileira, em especial a acreana; d) Manter intercâmbio com outras entidades culturais e afins; e) Publicar antologias e obras literárias de seus membros e revistas informativas das atividades acadêmicas; f) Manter biblioteca, realizar exposições e lançamentos de obras literárias e outras linguagens, em especial de autores acreanos; e g) Manter com zelo a insígnia, a bandeira e o carimbo acadêmico.  

Um pouco da história da Academia Acreana de Letras

A Academia Acreana de Letras (AAL) foi fundada em 17 de novembro de 1937, no Salão Nobre do Palácio do Governo do Acre, na Cidade de Rio Branco, Acre. A criação desta Academia foi fruto do trabalho de um grupo de intelectuais acreanos, mas também de outros estados, que viviam e trabalhavam no Acre. Eram poetas, romancistas, jornalistas, juristas e políticos que influenciados pelo o que vinha acontecendo em outros estados e a exemplo da Academia Brasileiras de Letras (ABL), mas também da Academia Francesa de Letras, fizeram este empreendimento.

Dentre estes intelectuais podemos destacar: Amanajós de Alcântara Vilhena de Araújo, José Barreiros e Paulo de Menezes Bentes. Estes compuseram a comissão de criação. Mas podemos também citar a participação de outros, como: Damasceno Geriane, Felippe Meninéia, Nilson Resende e Verginaud Melo. Sendo que no dia de sua fundação foi possível contar com um total de 23 membros, apesar do número de membros definidos em seus estatutos serem 30 (trinta), podendo chegar a 40 (quarenta). Foram estes os fundadores: Amanajós de Alcântara Vilhena de Araújo, Amaro Damasceno Júnior, Anselmo Sá Ribeiro, Antônio Areal Souto, Felipe Meninéia Pereira, Francisco de Oliveira Conde, Jayme de Mendonça, José Barreiros, José Lopes de Aguiar, José Potyguara da Frota e Silva, José Rodrigues Leite, José Valentim de Araújo, Juvenal Antunes, Manoel Eugênio Raulino, Mário de Oliveira, Mário Lobão, Nelson Lemos Bastos, Nembri de Brito, Paulino de Brito, Paulo de Menezes Bentes, Roberval Cardoso, Uriel Sales de Araújo e Vergniaud Melo.

Membros fundadores da Academia Acreana de Letras – AAL

Placa de Homenagem do Governador do Estado do Acre, Geraldo Gurgel de Mesquita, aos fundadores da Academia Acreana de Letras – AAL, fixada na parede do Palácio Rio Branco, em 17 de novembro de 1976.

A história da Academia Acreana de Letras começa antes de sua fundação, ocorrida no dia 17 de novembro de 1937. Quatro reuniões preparatórias precederam a instalação da AAL. Elas ocorreram no Ginásio Acreano, e contaram com a participação dos ilustres intelectuais na comissão fundadora: Amanajós de Alcântara Vilhena de Araújo, José Barreiros e Paulo de Menezes Bentes. A primeira reunião foi realizada no dia 22 de outubro de 1937. Na ocasião, Paulo Menezes Bentes, em razão da ausência justificada de Amanajós Araujo, assume a presidência da sessão. Iniciado os trabalhos, Bentes apresenta as etapas essenciais para a constituição da Academia de Letras.

Além dos membros da comissão, outros intelectuais também estiveram presentes, tais como: Damasceno Geriane, Felippe Meninéia, Nilson Resende e Verginaud Melo. Eles manifestaram total apoio e interesse na criação da instituição, sugeriram que outros intelectuais também fossem convocados, tais como Epaminondas Martins, Areal Souto, Francisco Conde, Mário Lobão e Nembri de Brito. A comissão ficou responsável por estender o convite aos citados, por meio de telegramas. 

As três reuniões seguintes se deram, respectivamente, nos dias 28 de outubro, 4 e 13 de novembro de 1937. Todas tinham o mesmo propósito: definir a estrutura organizacional da Academia e mobilizar os intelectuais para o processo seletivo de composição das cadeiras.

No dia 17 de novembro de 1937, no Salão Nobre do Palácio Rio Branco, aconteceu a sessão de instalação da Academia Acreana de Letras. Vinte e três intelectuais passaram a fazer parte do Quadro de Membros Efetivos/Permanentes. Inicialmente, a composição do sodalício foi definida em trinta membros, podendo chegar a quarenta, como acontece nas Academias Brasileira e Francesa de Letras. Os vinte e três empossados (fundadores da AAL), por ordem alfabética, foram: Amanajós de Alcântara Vilhena de Araújo, Amaro Damasceno Júnior, Anselmo Sá Ribeiro, Antônio Areal Souto, Felipe Meninéia

Pereira, Francisco de Oliveira Conde, Jayme de Mendonça, José Barreiros, José Lopes de Aguiar, José Potyguara da Frota e Silva, José Rodrigues Leite, José Valentim de Araújo, Juvenal Antunes, Manoel Eugênio Raulino, Mário de Oliveira, Mário Lobão, Nelson Lemos Bastos, Nembri de Brito, Paulino de Brito, Paulo de Menezes Bentes, Roberval Cardoso, Uriel Sales de Araújo e Vergniaud Melo.

Após empossados, os imortais se reuniram para eleger a primeira Diretoria Executiva da AAL, que teria um mandato de apenas um ano, de 17 de novembro de 1937 a 17 de novembro de 1938. Esta primeira Diretoria Executiva ficou assim constituída: Amanajós de Alcântara Vilhena de Araújo – Presidente; Paulo de Menezes Bentes – Secretário Geral; José Barreiros – Primeiro Secretário; e Felippe Mininéia Pereira –Tesoureiro-Bibliotecário.