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Arquilau de Castro Melo ingressou na Academia Acreana de Letras no dia 24 de julho de 2015, para ocupar a cadeira 36, que tem como patrono Nelson Lemos Bastos, e membro fundador Omar Sabino de Paula. Arquilau nasceu no dia 26 de dezembro de 1952, no Seringal Tamboriaco, Rio Juruá Mirim, em Cruzeiro do Sul, Acre. Filho de Maria da Conceição de Castro Melo e de Raimundo Fernandes de Mello. É casado com a psicóloga Regiane Clélia Ferrari, com a qual tem dois filhos: Luiza e Caio.

Estudou no grupo escolar Braz de Aguiar, no Ginásio Cruzeirense Craveiro Costa e no Colégio Acreano (Rio Branco); foi repórter dos jornais Varadouro e Gazeta do Acre, bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Estado do Acre. Exerceu a advocacia por mais de 10 anos no Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Diocese de Rio Branco e em todos os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do Acre. Ingressou na magistratura através de concurso público, foi Juiz de Direito em Tarauacá, Sena Madureira e Rio Branco. Promovido ao cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Acre, exerceu todos os cargos de direção daquele órgão e do Tribunal Regional Eleitoral. Criou o Projeto Cidadão do TJAC e foi seu coordenador por mais de 20 anos. Aposentou-se, voluntariamente e voltou à advocacia.

Escreveu os livros Por trás da letra e o Hino do Acre, Euclides da Cunha – Expedição ao Acre (sobre a viagem do escritor Euclides da Cunha à Amazônia, e Euclides na Amazônia). Prefaciou as seguintes obras: Madeira que cupim não rói, de Ana Lúcia Costa; Escaravelho da floresta, de Stélio Araújo; Acre visto e revisto, de Alceu Ranzi, e o posfácio do livro A Amazônia de Euclides, de Daniel Piza. É criador e curador dos Centros Culturais do TJAC de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também da casa museu do Acre, onde mantém um acervo de peças que remetem à exploração dos seringais e ali, recebe visitas para conversar sobre a história da Amazônia e em particular, sobre o Acre.