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Clara Elizabeth Simão Bader ingressou na Academia Acreana de Letras no dia 8 de junho de 1989, para ocupar a Cadeira 09, que tem como patrono Antônio Areal Souto, e membro fundador Augusto Hidalgo de Lima.

Clara Bader exerceu o cargo de Diretora de Relações Públicas desta Academia na gestão do Presidente Clodomir Monteiro da Silva, nos mandatos de 2003/2004, 2005/2006, 2007/2009 e 2009/2011. Ela nasceu em 13 de agosto de 1953, em Rio Branco, Acre. Filha do seringalista e artista plástico Rodolfo Bader Filho, de origem espanhola e dos povos originários do Peru; e da professora Joana Alice Simão Bader, que trouxe das suas origens as especiarias da culinária árabe, pela sua descendência sírio-libanesa.

É neta de Rodolfo Bader, que participou da Revolução Acreana. Era proprietário dos seringais Casianã, Fortaleza I e Fortaleza II. Os dois últimos transformados em Florestas Nacionais do Brasil. Também era dono do seringal Santa Rosa, transformado em Município do Estado do Acre. Seu filho, Rodolfo Augusto Bader Araújo, é zootecnista e empresário. Sua nora, Maria Cristina Cicci Rezende Bader, é administradora.

Clara, pesquisadora ambiental e professora aposentada da Universidade Federal do Acre, atuou em todos os níveis de ensino no Estado acreano. Com a missão de criar e inovar nas terras amazônicas, criou o primeiro Centro de Estudo Supletivo (CES), sendo a primeira Coordenadora no Estado do Acre. Participa da criação da Coordenadoria Regional da Amazônia Ocidental (CR14/Incra, sediada em Rio Branco), como Responsável Técnica Educacional dos Assentamentos das Famílias do Acre e de Rondônia. Como Pesquisadora, representou a Amazônia e o Acre na UNESCO, com a Pesquisa “As Escrituras Sagradas da Floresta Amazônica”. Posteriormente recebeu duas patentes: Educação ambiental para alfabetizar (livro publicado) e Castanha elétrica é

o santo remédio acreano.

Como Pró-Reitora de Graduação, criou o Programa de Interiorização do Ensino Superior nos Municípios de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Sena Madureira, Brasiléia (Bolívia) e Xapuri. Ao todo, foram criados seis campi e sete Cursos de Graduação em Letras e Pedagogia, em duas modalidades: Licenciatura Curta e Plena.

Criou o Ensino Fundamental no Colégio de Aplicação. Foi membro do Conselho Estadual de Educação, membro e também presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Ufac), e indicada para o Conselho Federal de Educação do Governo Federal.

Como Assessora de Cooperação Interinstitucional da Universidade Federal do Acre, ativou os Programas Protocolo de Integração das Universidades da Amazônia Legal (Piual) e Protocolo de Integração das Universidades da Região Centro-Oeste (Piuoeste), em parceria com as Universidades da Região Norte, Centro-Oeste, Nordeste e o MEC.

Criou o Instituto de Ensino Superior do Estado do Acre (Iesacre), implantando o primeiro Curso de Graduação em Administração, com habilitação em Análise de Sistemas. Criou também os cursos de Serviço Social e Jornalismo, sendo sua primeira Diretora. Foi Presidente da Associação de Ensino Superior do Estado do Acre.

Criou o Centro de Pesquisa e Educação Ambienta para a Valorização da Floresta Amazônica (Cepaflora). A lista de suas realizações prossegue contendo livros, patentes, pesquisas, artigos, revistas, programas e projetos, publicados nacional e internacionalmente.

Registrou os Saberes da Floresta e a Integridade do Amazônida, através dos Projetos Pedagógicos: “Sapupema” – A Comunicação Cabocla com o Saber Amazônico; “Sapucaia” – O Estouro da Cumbuca; e “A Cultura Seringueira Rumo ao Futuro”, onde enfatiza estas palavras: “com crescimento e desenvolvimento econômico no qual o homem que habita essa região, usufrua das suas riquezas”.

Criou vários Cursos de Graduação na Ufac, em destaque para o de Educação Física; conquistou o reconhecimento do Curso de Agronomia perante o MEC. Atualmente atua como pesquisadora e palestrante do tema “Soberanas e Sagradas Escrituras Mitológicas da Floresta e o Desenvolvimento Sócio-Econômico e Espiritual na Amazônia Acreana”. Colabora na Exposição Nacional e Internacional dos Quadros do Artista Plástico Rodolfo Bader Filho.

Clara se sente grata pelas parcerias que compartilharam e que enriqueceram a sua vida familiar, profissional e espiritual ao longo da sua trajetória. Deseja que o Crédito de Carbono seja a Fonte Verde de sobrevivência digna, rica, próspera e abundante para o desenvolvimento dos Povos da Floresta.

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