
José Barbosa de Moraes ingressou na Academia Acreana de Letras em 5 de novembro de 2022, através da Cadeira 40, que tem como patrono Ramalho Junior, membro fundador Adalberto Sena, e antecessor Geraldo Gonçalo. Contudo, em virtude da recomposição das cadeiras da AAL, ocupa transitoriamente a Cadeira 53, conforme Resolução n.º 01, de 12 de agosto de 2023 da AAL.
Moraes nasceu no dia 29 de dezembro de 1955, em Porto Acre (AC). É filho do casal Otávia Barbosa de Morais e de Mauro Alves de Morais, ambos descendentes cearenses. Tem seis irmãos: Carlos Alberto Barbosa de Moraes, Auro Barbosa de Moraes, Maria do Perpetuo Socorro Barbosa de Moraes, Luzia Barbosa de Moraes, Rosa Maria Barbosa de Moraes e Célia Maria Barbosa de Moraes Lima.
Há 42 anos é casado com Eliene Maria Menezes de Morais, com quem tem 4 filhos: Everton Menezes de Morais, Sonayra Menezes de Morais, Tamires Menezes de Morais e Moisés Menezes de Morais. E os netos: Victor Hugo Morais de Oliveira, Valentina Gotarde de Morais, Antonella Gotade de Morais, Maitê Morais de Melo e Aimê Morais de Melo.
José Barbosa de Morais veio do seringal Nova União para Rio Branco aos 13 anos, e a partir de então, fez de tudo para sobreviver e ajudar sua família. Concluiu o curso primário no Grupo Escolar Dr. Mário de Oliveira, depois, com a ajuda de uma bolsa de estudos no antigo Colégio dos Padres, fez o ginásio. Em seguida, concluiu o Segundo Grau no Complexo Escolar do Ensino Médio (Ceseme).
Como aluno do Ceseme, atuou no Movimento Estudantil Secundarista, chegando inclusive a participar de uma chapa para a direção da Casa do Estudante Acreano (CEA), quando ganhou as eleições, mas não assumiu por conta da intervenção
de um grupo de extrema-direita.
De 1969 a 1975, dedicou-se a vários ofícios: foi office boy, servente de pedreiro, ajudante de carpinteiro, balconista, vendedor de picolé, quebrador de concreto, lavador de caixas d’água etc. Em março de 1976, foi contratado como almoxarife pela Polícia Militar do Acre, na condição de servidor civil, permanecendo nessa função até junho 1977. Nesse ano, ingressou no Banco do Brasil por concurso, onde trabalhou 16 anos (1977 a 1993), chegando à gerência.
É formado em Direito pela Ufac (1982 a 1986), e concluiu três pós-graduações, a saber: Direito Processual Civil (2015 a 2016) e Direito Processual Penal (2015 a 2016), ambas pela Universidade Gama Filho; e Gestão e Estratégia de Segurança Pública (2005 a 2006, pela Uninorte).
Em 1994, foi aprovado em concurso como Delegado de Polícia Civil, cargo que ocupou até aposentar-se, em 2017. Como delegado, trabalhou em todas as delegacias do Estado do Acre; foi Corregedor Adjunto (jun. 1999-fev. 2001); Corregedor Geral de Polícia (abr. 2007-ago. 2008); além de ter sido Delegado Geral de Polícia (abr. 2005-mar. 2007). Também atuou como professor universitário nos cursos de Direito da Uninorte (2005 a 2006) e Faao (2006 a 2012).
Como escritor, possui duas obras publicadas: Viagem ao Seringal (2018) e Prossiga Delegado (2019). Além dessas, tem outros dois livros no prelo: Outras poesias; e O menino que vendia peixe (romance).