
Enilson Amorim de Lima ingressou na Academia Acreana de Letras em 13 de setembro de 2019, para ocupar a Cadeira 07, que tem como patrono Amaro T. Damasceno Junior, membro fundador Carlos Affonso, e antecessor Geraldo Brasil. Exerceu o cargo de Diretor de Relações Públicas da AAL no mandato de 2020 a 2022, sob a Presidência de Luísa Galvão Lessa Karlberg, e exerce este mesmo cargo na atual gestão, sob a Presidência de Adalberto Queiroz de Melo.
Nasceu no dia 5 de agosto de 1974, em Rio Branco. É filho de Francisca Amorim de Lima e de Manoel Rufino de Lima, ambos de famílias migrantes nordestinas, que vieram ao Acre para trabalhar nos seringais. Tem 10 irmãos: Islaedson Amorim de Lima, Ilaelson Amorim de Lima, Eldo Amorim de Lima, Moisés Amorim de Lima, Carlos Henrique Amorim de Lima, Laezo Amorim de Lima (in memóriam), Edna Amorim de Lima, Carme Silva Amorim de Lima, Nima Maria Amorim de Lima e Rarenice Amorim de Lima.
É casado com a professora Eliene Pereira de Almeida Amorim, com quem tem duas filhas: Ana Clara Amorim de Almeida e Laira Amorim de Almeida. Filho de migrantes nordestinos, Enilson viveu a maioria de sua infância produzindo histórias. Através de suas crônicas, eternizava quadrinhos nos colégios onde estudava. Com o passar dos anos, revelou-se um excelente pintor e ilustrador.
Realizou diversas exposições no Acre e em outros Estados brasileiros. Em 1994, aos 17 anos, foi contratado pelo jornal O Rio Branco para desenhar caricaturas. Tornou-se um dos caricaturistas mais polêmicos de seu tempo. Ganhou vários prêmios como caricaturista, dentre eles, as três edições do Prêmio de Jornalismo José Chalub Leite (2001, 2007 e 2009).
Em 2000, participou do Salão Internacional de Humor de Piracicaba (SP), como caricaturista convidado. Enilson Amorim é autor de livros cujas temáticas retratam o imaginário de nossa Amazônia. Suas obras mais famosas são: Mapinguari, a lenda (2020); Clarinha e o boto (2021); O canto do uirapuru (2022); A lenda da cobra grande (2018); e Abelardo e o curupira (2020), todas publicadas pela Editora da Universidade Federal do Acre (Edufac).
A primeira graduação de Enilson foi a Licenciatura em História pela Universidade Federal do Acre (2017); posteriormente, graduou-se em Artes Visuais pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (Faveni, 2023); por fim, graduou-se em Jornalismo, também pela Ufac (2024). Tem especialização em Docência do Ensino Superior, pela Faculdade Euclides da Cunha (2018).
Em 2010, lançou o filme de animação intitulado Mapinguari: a Lenda, obra que ganhou destaque nacional ao fazer parte do projeto Amazônia das Artes, exibido em 12 Estados brasileiros. A partir de então, se especializou em desenhos animados, ligando-se ao seguimento do audiovisual. Esse envolvimento o conduziu a dois mandatos como presidente da Associação Acreana de Cinema (Asacine). Por fim, é notório que Enilson Amorim de Lima é um artista versátil, com trabalhos nas artes plásticas, em recursos audiovisuais, jornalismo e literatura. Sua frase emblemática é: “às vezes, acho que em minhas veias, em lugar de sangue, deve correr tinta”.