
Pedro Ranzi ingressou na Academia Acreana de Letras em 5 de novembro de 2022, através da Cadeira 21, que tem como patrono Epaminondas Jácome e membro fundador Francisco Thaumaturgo. Contudo, em virtude da recomposição das cadeiras da AAL, transitoriamente ocupa a Cadeira 49, por efeito da Resolução n.º 01, de 12 de agosto de 2023 da AAL.
Nasceu no dia 29 de junho de 1947, no município de Soledade, Rio Grande do Sul. É filho do casal de descendentes italianos Carolina Basso Ranzi e Raul Ranzi. É casado com a professora aposentada Maria Bibiana, e pai da médica Cláudia Cibele Ranzi e do advogado e policial militar Carlos Alexandre Ranzi.
Pedro Ranzi considera-se um gaúcho acreano, pois nunca perdeu suas raízes gaúchas, mas apropriou-se e construiu em si a cultura acreana. Idealizou, criou e apresenta um programa de rádio sobre a Cultura Gaúcha, que vai ao ar todos os domingos na Rádio Gazeta 93.3 FM, em Rio Branco, Acre desde 2001.
É um dos principais articuladores e fundadores do Centro de Tradição Gaúcha Plácido de Castro (CTG-PC), em 27 de abril de 1974. Sempre apoiou eventos e projetos do Centro e só não se tornou o dirigente máximo, em razão de ser magistrado.
Com apenas 22 anos, foi prefeito de Cruzeiro do Sul (1969 a 1971), porém, não concluiu o mandato por questões políticas da Ditadura Militar. É bacharel em Direito, pela Universidade Federal do Acre (1972 a 1977). Na condição de estudante do Curso de Direito, foi Presidente do Diretório Central dos Estudantes (1976 a 1977), eleito como candidato da Chapa Batelão e esteve sempre envolvido com atividades culturais.
Possui pós-graduações em Master of Business Administration (MBA); na área de Direito, pela Fundação Getúlio Vargas, Universidade Estácio de Sá e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP).
Foi professor de várias disciplinas de Direito na Universidade Federal do Acre (1980 a 2010). Foi eleito e exerceu o cargo de vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC, 1986 a 1987).
Em 1987, realizou concurso de provas e títulos para o cargo de Juiz do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, concorrendo com mais de 500 candidatos, tendo sido aprovado em 4º lugar. Tomou posse em 17 de março de 1988 e exerceu a judicatura em Cruzeiro do Sul, na Vara Criminal, atuando em todas as Comarcas daquela região. Depois foi promovido a Desembargador, tomando posse no dia 5 de junho de 2005. Foi vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral, no biênio 2005-2007; e vice-presidente do Tribunal de Justiça do Acre, no biênio 2007-2009. Na condição de Desembargador, exerceu a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Acre no período de 2009 a 2011. Em 24 de junho de 2022 se aposentou de forma voluntária.
É autor do livro Vamos falar o acreanês, publicado pela Editora da Universidade Federal do Acre (Edufac, 2017), em suporte físico e digital.