Edir Figueira Marques de Oliveira ingressou na Academia Acreana de Letras em 15 de junho de 2004, para ocupar a Cadeira 11, que tem como patrono Assis Brasil, membro fundador Epílogo de Campos e antecessor Ennyo Ayres Ferreira. Edir foi membro titular do Conselho Fiscal da AAL durante os mandatos de 2015 a 2017, 2018 a 2020 e 2020 a 2022, na gestão de Luísa Galvão Lessa Karlberg.
Edir Marques nasceu no dia 25 de novembro de 1941, em Juiz de Fora, Minas Gerais. É filha de Irene Villela Figueira e de Edésio Carvalho Figueira. Casou-se com Lorival Marques de Oliveira (in memóriam), com quem teve quatro filhos: Eduardo Figueira Marques de Oliveira, Ricardo Figueira Marques de Oliveira (in memoriam), Lourival Marques de Oliveira Filho e Cassiano Figueira Marques de Oliveira.
Reside no Acre há 61 anos, tendo sido reconhecida como acreana, por decreto legislativo. É normalista, formada no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1960; licenciada em Pedagogia em 1973, na primeira turma da Universidade Federal do Acre; iniciou o Curso de Direito na Universidade Federal do Acre em 1976, contudo, por motivo de força maior, teve que abandoná-lo em 1979. Tem especialização em Política Social – Planejamento de Recursos Humanos, pelo Cetrede/CE (07/1979 a 12/1979); e tem mestrado em Administração de Sistemas Educacionais, pela Universidade Federal Fluminense (1984 a 1988).
Foi Diretora do Departamento de Cultura da SEC/Acre (1969/73); Membro do Conselho Estadual de Educação do Acre, por um período de 4 anos e meio; Secretária do Conselho Estadual de Cultura e Secretária de Estado de Educação do Acre, em exercício (períodos alternados).
Foi Coordenadora do Projeto Minerva (educação de massa através do rádio) no Estado do Acre, nos anos 1972/74; Técnica em Educação da SEC (vários períodos); Assessora-Chefe de Comunicação Social do Gabinete do Governador do Acre (1975/79); Coordenadora de Recursos Humanos da Fundação de Desenvolvimento de Recursos Humanos, da Cultura e do Desporto do Acre (1979/83); Coordenadora do Curso de Pedagogia da Ufac (1991); Diretora Geral da SEC (1992); Secretária Municipal de Educação da Prefeitura de Senador Guiomard/Acre (1996); e Consultora Técnica da Prefeitura do Município de Epitaciolândia – Acre (2002/03).
Como professora, lecionou na antiga Escola Normal Lourenço Filho, em 1963; em 1966, ajudou a fundar o primeiro ginásio (Anthero Soares Bezerra) em Xapuri, pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC), sendo sua primeira professora, em caráter voluntário, de Língua Portuguesa. Em 1973, foi convidada a lecionar na Ufac, inicialmente, como professora dos cursos de Pedagogia e licenciaturas, em regime parcelado, em Tarauacá e Cruzeiro do Sul e do curso de Complementação Pedagógica do Ceteam, em Rio Branco. Depois, atuou como professora do Departamento de Educação da Ufac, tendo lecionado nos cursos de licenciatura e de Pedagogia, até aposentar-se, em 1991.
É membro honorário das Academias: dos Poetas Acreanos; de Letras e Artes de Paranapuã (RJ); Amazonense de Artes, Ciências e Letras; Cearense de Ciências, Letras e Artes (RJ) e do Instituto Brasileiro das Culturas Internacionais; membro Correspondente da União Brasileira de Escritores (RJ); filiada à Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil (Ajeb, Acre); é membro fundadora e vice-presidente da Ajeb – Coordenadoria do Acre; e da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do Acre. É membro oficial da Rede Sem Fronteiras. Atualmente, é diretora de Gestão Institucional da Ajeb Nacional, biênio 2022/2023. Classificou-se em primeiro
lugar no concurso de poesias da Ajeb – Ceará, com a poesia “Prece ao Criador”, publicada em Policromias – 10º volume, 2018. Classificada em 4° lugar no concurso Oliveira Caruso, da Academia Brasileira de Trovas, com a crônica “As obsoletas cartas de antigamente”, e obteve menção honrosa com o conto “Pássaros metálicos”.
Conquistou o 3º lugar no concurso da Academia de Letras e Artes de Paranapuã, com a poesia “De todas as cores”, e recebeu menção especial em trovas, em 2021. É Comendadora da Ordem da Estrela do Acre, sendo homenageada com a Medalha de Honra Juscelino Kubistchek da Ordem do Mérito Pumart de Honra e Amacrerj, com o Troféu Atitude, concedido pelo Ministério Público do Acre; obteve também Moção de Louvor da Câmara Municipal de Rio Branco.
Publicou os seguintes livros: Educação básica no Acre (1962-1983); Confidências – poesias (com o poeta Mauro Modesto); Gotas Maduras – poesias; Histórias engraçadas e nem tanto – contos; Que será? Será! Da dúvida à esperança na cura do câncer – relato pessoal; Lourival Marques: voltei e vim para servir – biografia; além de poesias e contos publicados em coletâneas e antologias.